Diagnóstico e Estadiamento

Diagnóstico

  • A ressonância magnética (RM) é o primeiro estudo de imagem que deve ser realizado na suspeita de meduloblastoma. Nesse cenário, uma RM do neuroeixo com contraste e uma punção lombar devem ser realizadas.
  • RM – Pode revelar um aumento do contraste na linha média ou paramediana do tumor, que muitas vezes comprime o quarto ventrículo. Foco de doença também pode ser evidente nos ventrículos, por cima da superfície do cérebro, ou no canal raquidiano. Assim, a RM com contraste do neuroeixo, incluindo a coluna, deve ser sempre realizada, uma vez que o diagnóstico de meduloblastoma é possível. Essa patologia pode não ser detectada na tomografia computadorizada e, por essa razão, a RM é preferível.
  • Punção lombar– Até 30% dos meduloblastomas metastatizam por todo o sistema nervoso central seguindo a via do líquido cefalorraquidiano (LCR). Nesses casos, as células neoplásicas podem estar presentes no LCR. A citologia positiva do LCR pré ou pós-operatória prediz aumento da taxa de recidiva e prognóstico ruim.

Estadiamento

Tumor
T1: Tumor <3 cm de diâmetro;

T2: Tumor >3 cm de diâmetro;

T3a: Tumor >3 cm de diâmetro com disseminação para as estruturas adjacentes;

T3b: Tumor >3 cm de diâmetro com disseminação para as estruturas adjacentes definida no tronco cerebral (parte do cérebro que controla respiração, audição, visão e outras funções importantes);

T4: Tumor >3 cm de diâmetro, com extensão até aqueduto de Sylvius e/ou para baixo do forame magno.

Metástase
M0: sem evidência de metástase;

M1: as células tumorais são encontradas no líquido cefaloraquidiano (por punção lombar e estudo citologia);

M2: tumoral além do sito principal, mas ainda no cérebro;

M3: depósitos tumorais (“sementes”) na área da coluna que são facilmente vistas na RM;

M4: Disseminação do tumor para áreas fora do SNC (fora do cérebro e da coluna vertebral).

PACTO Radioterapia