O diagnóstico de GBG pode ser feito com base nas características clínicas e de imagem.
Um GBG é altamente suspeito quando o paciente apresenta história neurológica consistente com os exames de imagem, de preferência ressonância magnética (RM), revelando uma lesão hemisférica captando contraste, sem ou com pouco edema e que produz pouco efeito de massa.
Na RM, esses tumores são mais bem-vistos em ponderação T2.
O tipo de sintoma pode refletir a localização do tumor (por exemplo, hemiparesia e ataxia) ou o resultado do aumento da pressão intracraniana (por exemplo, cefaleia e mudança de estado mental).
A RM tem elevada sensibilidade para a identificação da presença de um tumor, mas não é confiável na identificação de classe e tipo. Sempre que possível, exame histopatológico deve ser obtido para classificar o tumor.
O tecido pode ser obtido por biópsia ou ressecção do tumor através de um dos seguintes métodos: biópsia guiada estereotaxicamente, biópsia por agulha guiada radiologicamente, biópsia aberta e/ou ressecção radiologicamente guiada ou biópsia endoscopia.
Uma discussão pré-operatória entre neurocirurgião, neuropatologista e neurorradiologista sobre a melhor abordagem para a cirurgia e processamento das amostras de tecido deve ser realizada.
Estadiamento
O estadiamento TNM para tumores cerebrais foi retirado da prática após a publicação da quarta edição do manual AJCC, pois o TNM não contribui para o tratamento e prognóstico da maioria dos tumores primários do sistema nervoso central.