Diagnóstico e Estadiamento

Diagnóstico

  • Pacientes com ependimomas localizados na fossa posterior devem ser diferenciados de meduloblastoma, astrocitoma e tumores de tronco cerebral ou do plexo coroide.
  • Para ependimomas localizados na área supratentorial, tumores gliais, PNETs e carcinoma do plexo coroide devem ser considerados.
  • A RM é o melhor estudo de imagem para avaliação e diagnóstico dos ependimomas. Na RM, o ependimoma tem uma aparência hipointensa em T1 e hiperintensa em T2; com realce pelo gadolínio, sendo geralmente proeminente.
  • O ependimoma requer confirmação histológica. A ressecção total é um fator prognóstico de suma importância, assim, a cirurgia aberta deve ser recomendada, em vez da biópsia estereotáxica, para a maioria dos pacientes.
  • A biópsia é recomendada em pacientes adultos em que a hipótese diagnóstica é possível.
  • Todos os pacientes devem realizar RM do neuro-eixo para excluir a doença metastática.
  • A citologia do LCR é importante para avaliar a extensão da doença, principalmente, para os pacientes com tumores anaplásicos.

Estadiamento e Classificação

  • Não existem critérios de estadiamento convencionais para os ependimomas intracranianos ou medulares.
  • A RM pós-operatória é recomendada dentro de 48 horas após a ressecção do tumor para avaliar a presença de tumor residual e facilitar o planejamento do tratamento adjuvante.
  • No caso de crianças com ependimomas do quarto ventrículo, uma RM da coluna é frequentemente recomendada para descartar semeadura.
  • Não existe um sistema de estadiamento formal para o ependimoma, no entanto, ele pode ser classificado com base no local do tumor e em sua disseminação.

Supratentorial

  • O tumor está acima da membrana que cobre o cerebelo, conhecido como o tentório do cerebelo.

Infratentorial

  • O tumor está abaixo do tentório do cerebelo.

PACTO Radioterapia