A RT externa e radiocirurgia (RCIR) são as técnicas mais comuns para o tratamento de tumores da hipófise. Para tal, o posicionamento e a imobilização dos pacientes são críticas para minimizar sequelas sobre as estruturas normais.
Simulação e posicionamento
Os pacientes devem ser submetidos a tomografia de simulação para a delimitação das estruturas em risco, assim como do alvo a ser irradiado. A tomografia computadorizada da região é obtida através de cortes com 3 milímetros de espessura, desde a abóbada do crânio até a primeira vértebra cervical, utilizando-se contraste intravenoso. Uma máscara de Aquaplast é usada para reproduzir a posição da cabeça do paciente durante o tratamento diário. A RCIR pode ser realizada com a colocação do halo de estereotáxia, ou com o uso de máscaras combinado a sistemas de monitoramento de localização e posicionamento (Conebeam CT, Exact-trac e outros sistemas frameless).
Imagens de ressonância magnética, de preferência em ponderações T1 com contraste, são utilizadas para fusão, com o intuito de facilitar o delineamento das estruturas.
Delineamento dos volumes e órgãos de risco
GTV: aumento do gadolínio na RM T1 com contraste
CTV: GTV = CTV
PTV: CTV + 0,5 cm
Dose de RT
RT externa
45 Gy / 1,8 Gy / fx para adenoma hipofisário não funcional.
50,4-54 Gy / 1,8 Gy / fx para adenomas secretores.
RCIR
Modalidade de tratamento preferencial.
Possível se a lesão estiver a mais de 0,3 a 0,5 cm do quiasma óptico.