Técnicas de Radioterapia e Efeitos Colaterais

Técnicas de Radioterapia

Simulação e posicionamento

  • A simulação e o posicionamento é dependente da localização do tumor primário.

Delineamento dos volumes de tratamento e órgãos de risco

  • O volume alvo linfonodal depende do sítio primário.
  • Para o tratamento adjuvante os volumes de tratamento devem envolver o leito tumoral e a estação de drenagem comprometida.
  • Cuidado deve ser tomado com as estruturas de risco ao redor da estação de drenagem comprometida. Volumes de tratamento incluindo estações de drenagem além da comprometida podem resultar em um aumento de toxicidade sem qualquer benefício adicional de controle da doença.
  • Cabeça e pescoço: gânglios linfáticos pré-auriculares e níveis ipsilaterais I a V, incluindo a fossa supraclavicular ipsilateral.
  • Axila: linfonodos dos níveis I a III. Para tumores axilares volumosos incluir a fossa supraclavicular e a região cervical baixa.
  • Inguinal: linfonodo inguinal superficial, profundo e ilíaco externo em casos selecionados.
  • As margens devem ser cuidadosamente definidas, pois devido ao padrão de disseminação de doença, há muitas vezes uma grande área de doença subclínica exigindo uma margem de até 2 cm dada sobre o CTV para a criação do PTV.

Dose RT e dose de restrição (QUANTEC)

  • 60 Gy em 30 frações
  • Medula espinal <45 Gy
  • Plexo braquial <60 Gy
  • Dose média de laringe ≤ 20 Gy
  • 50 Gy em 20 frações
  • Cérebro e medula espinhal <40 Gy
  • Plexo braquial <45 Gy
  • Laringe <45 Gy
  • Mandíbula <45 Gy
  • 48 Gy em 20 frações
  • Cérebro e medula espinhal <40 Gy
  • Plexo braquial <45 Gy
  • Laringe <45 Gy
  • Mandíbula <45 Gy
  • 30-36 Gy em 5-6 fracções (2 fracções / semana)
  • Cérebro/medula <24 Gy
  • Plexo braquial <30 Gy I
  • Intestino delgado <24 Gy

Efeitos Colaterais

Agudo

  • Eritema
  • Descamação úmida da pele

Crônico

  • Fibrose
  • Linfedema pós-operatório
  • Osteíte ou fratura
  • Neuropatia