M. D. Anderson. (2005) DOI: 10.1016/j.ijrobp.2004.09.032
193 pacientes tratadas com radioterapia definitiva para o carcinoma de células escamosas da vagina. Taxas de sobrevida livre de doença em cinco anos foi de 85% para as 50 pacientes com estadio I, 78% para as 97 pacientes com estadio II, e 58% para as 46 pacientes com doença em estadio III IVA-(p = 0,0013).
MSKCC (1992) PMID:1429100
36 pacientes foram tratadas com RT e BT, 11 pacientes foram tratadas com RT externa isolada, e duas pacientes foram tratadas com a BT isolada.
Houve um aumento significativo na sobrevida em 5 anos para aquelas pacientes que trataram com BT, em comparação com as doentes tratadas com RT externa isolada (50 vs 9%) (p <0,001).
Para os estadios II e III, verificou-se uma tendência para a melhoria da sobrevida livre de doença com o uso de um implante de Ir-192 intersticial temporário como parte do tratamento, em comparação com o uso de BT intracavitária.
Washington University, (1998) PMID:3198434
165 pacientes com câncer vaginal tratadas com RT e BT, dando um boost em paramétrios.
Sobrevida livre de doença em dez anos foi: estadio 0, 94%; estadio I, 75%; estadio IIA, 55%; estadio IIB, 43%; estadio III, 32%; estadio IV, 0%.
A dose de RT entregue ao tumor primário ou à extensão parametrial foi crítica na obtenção de bons resultados.
Base nacional de dados, comparando pacientes com câncer de vagina com todos os estadios entre 1998-2011 que receberam RT exclusiva ou combinada à quimioterapia. A mediana de sobrevida por estadiamento da doença foi de I RT= 83 vs RTQT= 109 meses, II RT=42 vs RTQT=86 meses, III RT =20 vs RTQT 43 meses, e IV RT =9 vs RTQT= 19 meses.
Ontario, (2007) DOI: 10.1016/j.ijrobp.2007.04.015
12 pacientes foram tratadas com RTQT semanal concomitante.
A média de acompanhamento foi de 50 meses. Todas as pacientes receberam RT pélvica externa (RT) com quimioterapia semanal cisplatina intravenosa (40 mg/m2), seguida pela BT.
A dose média de radioterapia foi 4.500 cGy, dada em 25 frações em 5 semanas. A sobrevida global, SLD, e as taxas de falha locorregionais em cinco anos foram de 66, 75 e 92%, respectivamente.