Em 2016, ocorreram nos EUA 39.220 casos de câncer de reto e 95.270 casos de câncer de cólon, com 49.000 mortes.
Atualmente, o câncer colorretal constitui a terceira neoplasia mais comum em homens, sendo a segunda causa mais comum de mortalidade relacionada por câncer.
Fatores de Risco
História de pólipos
15-20% com história familiar de malignidade ou história pessoal de pólipos.
Pólipos < 1 cm não estão associados com um aumento na ocorrência do CCR. Pólipos > 1 aumento de 2,5-4 vezes e 5-7 vezes quando há múltiplos pólipos.
Pólipos >1 cm têm um risco de progressão para câncer de 2,5%, 8% e 24% em, 5, 10 e 20 anos.
Dieta
Alta ingestão de gordura, maior consumo calórico e baixa ingestão de fibras (frutas, verduras e grãos) tendem a fazer aumentar o risco.
Maior ingestão de cálcio, a suplementação de cálcio, vitamina D e uso regular de aspirina está associado a um risco menor de pólipos e CCR.
Doença intestinal inflamatória
A colite ulcerativa é um claro fator de risco para o câncer de cólon.
1% dos pacientes com CCR tem uma história de colite ulcerativa crônica.
Risco cumulativo é de 2%, 8% e 18% em 10, 20 e 30 anos.
Indivíduos com CCR e colite ulcerativa têm prognóstico semelhante aos casos esporádicos.
Pacientes com doença de Crohn têm risco aumentado para CCR, mas é menor do que com colite ulcerativa. O risco é de 1,5-2 vezes.
Predisposição genética
FAP: mutação no gene APC no cromossoma 5 ou MUTYH no cromossomo 1. Os pacientes desenvolvem centenas de pólipos em todo o intestino delgado e grosso. Risco cumulativo de CCR é 100% sem intervenção. Considere colectomia total profilática.
HNPCC: Também conhecida como síndrome de Lynch, causada por mutações em genes de reparo do DNA, com um risco cumulativo de 80% de CCR ao longo da vida e aumento do risco de câncer ovariano e endometrial.
Síndrome de Gardner: variante fenotípica do FAP.
Síndrome de Peutz-Jeghers: Pacientes formam pólipos ao longo dos intestinos, com risco de ~ 50% de câncer ao longo da vida.
Apresentação clínica
Defecação frequente, tenesmo, diminuição do diâmetro e volume das fezes, enterorragia e muco.
Dor perineal e sacral é vista em estadios avançados, devido à invasão de órgãos adjacentes e plexo sacral.
Mudança de hábitos de defecação é o sinal mais comum associado com CCR.
Constipação e diarreia podem ser observados.
Sangue vivo nas fezes pode ser proeminente ou oculto.
Muco pode aparecer sozinho ou misturado com fezes ou sangue.