RT pós-cirurgia conservadora
RT pós-mastectomia
RT linfonodal regional
CTV fossa = linfonodos da fossa supraclavicular + níveis II-III + linfonodos infraclaviculares.
CTV = MI
PTV = CTV + margem de 0.5 – 1cm (dependendo da anatomia).
Obs.: Para pacientes p N1, a radioterapia deve ser administrada para toda a mama ou plastrão (parede torácica), e a inclusão da fossa supra e infraclavicular + níveis II-III deve ser considerada em pacientes de alto risco. Esta conduta é apoiada nos recentes resultados do ensaio clínico do EORTC, MA-20 que mostraram benefício na redução da recidiva locorregional, mas resultados controversos para sobrevida global (veja evidências). Mesmo o NCCN tendo removido de categoria 2B para 1, o nível de evidência é 1B. Além disso, a diferença na sobrevida livre de progressão foi de 1.5-2% nos dois estudos.
Devido ao pequeno risco de aumento de eventos tardios cardíacos, pneumonite e linfedema, recomendamos a radioterapia linfonodal regional apenas em pacientes em que o risco de recaída seja maior que 30%, alto risco (>2 fatores; pT3, 2-3 Lnd (+), Re/RP (-), invasão linfática (+), grau 3) (Viani et al. 2014 doi: 10.1016/j.breast.2014.08.001). Recomendamos também a utilização desses fatores para identificar pacientes de alto risco em pacientes submetidas ao linfonodo sentinela. Pacientes até 2 linfonodos positivos, recomendamos campos tangentes altos para a inclusão do nível I, como no ACOSOG. Para > 2 linfonodos sentinelas positivos não esvaziados recomendamos irradiação da axila, e a decisão de irradiar a fossa supra e infraclavicular deve ser individualizada, e também recomendamos a busca por um grupo de alto risco de recaída com os mesmos critérios (>2 fatores; pT3, 2-3 Lnd (+), Re/RP (-), invasão linfática (+), grau 3). Pacientes com mais que 4 linfonodos positivos, recomenda-se a irradiação de toda a mama ou parede torácica, com ou sem boost, com a inclusão da fossa infra e supraclavicular. A irradiação da mamária interna deve ser considerada em pacientes com tumores centrais > 5 cm e alta carga linfonodal. Preferencialmente a quimioterapia deve ser realizada após a cirurgia podendo atrasar no máximo 6 meses o início da RTX para não diminuir os benefícios do controle local da doença.
Convencional
Dose de restrição (RTOG 1005)