Diagnóstico e avaliação devem ser iniciados com uma história completa e exame físico.
O diagnóstico histológico é necessário para as decisões de tratamento e pode ser por FNA.
Os tipos histológicos mais comuns são: carcinoma mucoepidermoide (30-40%), carcinoma adenoide cístico (mais comum da glândula submandibular), carcinoma de células acinares, entre outros (CEC, carcinoma pequenas células, carcinoma oncocítico e adenocarcinoma).
A maioria (> 80%) dos tumores de parótida é benigno (adenoma pleomórfico) e 20% são malignos.
~ 50% dos tumores submandibulares são benignos, enquanto os outros 50% são malignos, a maioria dos tumores das glândulas sublinguais é maligna.
TC ou RM
TC ou RM da cabeça e pescoço são recomendados para pacientes com tumor da glândula salivar, exceto para tumores pequenos, móveis e que infiltrem o lobo superficial da parótida.
A ressonância magnética é preferível à tomografia computadorizada para tumores do lobo profundo e tumores da glândula submandibular e sublingual.
PET-TC
PET-TC deve ser considerado para pacientes portadores de tumor de alto grau de malignidade.
Comparando PET-TC com TC isolada na avaliação das doenças malignas da glândula salivar, a extensão da disseminação do tumor para os gânglios regionais e doença a distância foram significativamente mais precisos para o PET-TC.
Estadiamento
Tumor
T1: ≤ 2 cm, sem extensão extraparenquimatosa;
T2: > 2 e ≤ 4 cm, sem extensão extraparenquimatosa;
T3: > 4 cm e/ou invasão extraparenquimatosa;
T4a: invasão de pele, mandíbula, conduto auditivo e/ou nervo facial;
T4b: invasão de base de crânio e/ou lâminas pterigoideias e/ou envolvimento de carótida.
Linfonodo
N1: linfonodo ipsilateral ≤ 3 cm.
N2: linfonodo ipsilateral > 3 e ≤ 6 cm (N2a) ou múltiplos linfonodos ipsilaterais ≤ 6 cm (N2b), ou linfonodos bilaterais ou contralaterais ≤ 6 cm (N2c).