Diagnóstico e Estadiamento

Diagnóstico

  • Para fazer um diagnóstico inicial do linfonodo metastático cervical, biópsia aspirativa por agulha fina tem sensibilidade e especificidade de 89-98%.
  • A avaliação clínica deve incluir orofaringe, hipofaringe, nasofaringe, laringe e esôfago superior por visualização direta e endoscopia nasal de fibra ótica, incluindo as biópsias das zonas suspeitas.
  • Se a tomografia computadorizada de tórax é negativa e o paciente não tem sintomas pulmonares, não se recomenda o uso rotineiro de broncoscopia.
  • A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) do pescoço são úteis na definição da extensão da doença e, ocasionalmente, podem identificar o sítio primário em pacientes com doença metastática nos linfonodos do pescoço.
  • PET-TC aumenta a detecção do primário em 25% dos pacientes nos quais a panendoscopia e a TC foram negativas.
  • Panendoscopia com biópsias sistemáticas da mucosa de sítios de maior probabilidade de tumores ocultos (como nasofaringe, base da língua, seio piriforme, amígdalas), dirigida ou não pelo PET-TC, é recomendada.
  • Sorologia para HPV e Vírus Epstein-Barr é recomendado.

Estadiamento

Linfonodos regionais (N)

  • NX: os linfonodos regionais não podem ser avaliados.
  • N0: ausência de metástase em linfonodos regionais.
  • N1: metástase em um único linfonodo homolateral com 3 cm ou menos em sua maior dimensão.
  • N2: metástase em um único linfonodo homolateral com mais de 3 cm, mas não mais de 6 cm em sua maior dimensão, ou em linfonodos homolaterais múltiplos, nenhum deles com mais de 6 cm em sua maior dimensão, ou em linfonodos bilaterais ou contralaterais, nenhum deles mais do que 6 cm em sua maior dimensão.
  • N3: metástase em um nódulo linfático mais de 6 cm em sua maior dimensão.

PACTO Radioterapia