Diagnóstico e Estadiamento

Diagnóstico

História e exame

  • Massa cervical: ~90% dos pacientes com 50% bilateral ao dx.
  • Nasofibroendoscopia para avaliar a extensão da doença e bx.

Exames laboratoriais

  • Hemograma completo, testes de função hepática e testes da função renal.
  • Testes sorológicos específicos EBV.

Exames de imagem

  • RM ou TC ou PET-TC são necessários para avaliação do pescoço.
  • A incidência de metástases a distância está relacionada com o grau de envolvimento do linfonodo regional (> N3), sendo necessário TC de tórax.
  • PET é importante tanto para a detecção da doença locorregional e metástases a distância.

Estadiamento

Tumor

  • T1: tumor confinado à nasofaringe ou com invasão de orofaringe e/ou cavidade nasal sem extensão parafaríngea (infiltração posterolateral, além da fáscia faringobasilar).
  • T2: extensão parafaríngea (infiltração posterolateral, além da fáscia faringobasilar).
  • T3: invasão de estruturas ósseas da base de crânio e/ou seios paranasais.
  • T4: invasão de crânio e/ou pares cranianos, fossa infratemporal, hipofaringe, órbita ou espaço mastigatório.

Linfonodo

  • N1: linfonodo(s) unilateral(is) ou na linha média ≤ 6 cm, acima da fossa supraclavicular.
  • N2: linfonodos bilaterais ≤ 6 cm, acima da fossa supraclavicular.
  • N3: linfonodo(s) > 6 cm (N3a) ou extensão para a fossa supraclavicular (N3b).

Metástase

  • M1: metástases a distância.

PACTO Radioterapia