Diagnóstico e Estadiamento

Diagnóstico

  • História e exame físico.
  • Panendoscopia para avaliar extensão e biopsias.
  • TC de pescoço e ressonância magnética (RM) para detectar a invasão do espaço pré-epiglóticos.
  • Sinais de invasão do espaço pré-epiglótico incluem perda de densidade normal da gordura e limitação na visualização do músculo cricoaritenóideo lateral.
  • Avaliação radiográfica também é útil para avaliar o ventrículo laríngeo e a extensão subglótica nos casos de tumores primários da glote.
  • RM é útil para avaliar a extensão subglótica, a reconstrução coronal da ressonância evidencia melhor a disseminação submucosa ventricular e paraglótica.
  • RM é superior para diferenciar a causa da fixação das cordas pela invasão do músculo tireoaritenóideo ou pelo envolvimento da articulação cricoaritenóidea.
  • TC de tórax é importante para descartar metástases em pacientes de alto risco. PET-TC está se tornando cada vez mais reconhecido como uma ferramenta adicional para a avaliação. Demonstrou-se útil no auxílio para a avaliação da extensão do tumor primário, assim como a do possível segundo tumor primário, metástases a distância e extensão da linfadenopatia cervical.

Estadiamento

Laringe (supraglótica)

  • T1: tumor confinado ao local de origem com mobilidade normal de prega vocal;
  • T2: invasão de estruturas adjacentes supraglóticas ou glóticas sem fixação da laringe;
  • T3: fixação de prega vocal ou extensão para alguma das seguintes estruturas: área pós-cricoide, espaço paraglótico, tecidos pré-epiglóticos e/ou erosão mínima da cartilagem tireoidea;
  • T4a: invasão por meio da cartilagem tireoidea ou tecidos, além da laringe (traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco da língua, tireoide, esôfago);
  • T4b: invasão de espaço paravertebral, estruturas do mediastino ou envolvimento da carótida.

Laringe (glótica)

  • T1: tumor confinado a uma (T1a) ou ambas (T1b) as pregas vocais, preservando a mobilidade normal;
  • T2: extensão supraglótica ou subglótica ou alteração da mobilidade de prega vocal;
  • T3: tumor confinado à laringe com fixação de prega vocal ou invasão de espaço paraglótico e/ou erosão mínima da cartilagem tireoidea;
  • T4a: invasão por meio da cartilagem tireoidea ou tecidos, além da laringe (traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco da língua, tireoide, esôfago);
  • T4b: invasão de espaço paravertebral, estruturas do mediastino ou envolvimento da carótida.

Laringe (subglótica)

  • T1: tumor confinado à região subglótica com mobilidade normal de prega vocal;
  • T2: extensão para prega vocal com mobilidade normal ou diminuída;
  • T3: tumor confinado à laringe com fixação de prega vocal;
  • T4a: invasão por meio da cartilagem tireoidea, ou cricoide, ou tecidos, além da laringe (traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco da língua, tireoide, esôfago); T4b: invasão de espaço paravertebral, estruturas do mediastino ou envolvimento da carótida.

Linfonodo

  • N1: linfonodo único ipsilateral ≤ 3 cm.
  • N2a: linfonodo único ipsilateral > 3 e ≤ 6 cm.
  • N2b: múltiplos linfonodos ipsilaterais < 6 cm.
  • N2c: bilaterais ou contralaterais ≤ 6 cm.
  • N3: linfonodo (s) > 6 cm.
  • Metástase
  • M1: metástases a distância.

PACTO Radioterapia