Gliomas de alto grau – Doença recorrente

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• Não há benefício comprovado do uso de bevacizumabe associado a quimioterapia na recorrência do glioblastoma. Apesar de estudos fase II com ganho (Friedman HS et al. J Clin Oncol 2009; 27:4733; Taal W et al. Lancet Oncol 2014; 15:943), o estudo fase III EORTC 26101 não mostrou ganho de sobrevida do bevacizumabe associado a lomustina comparado a lomustina isolada (Wick W, et al. J Clin Oncol 34, 2016 (suppl; abstr 2001). Portanto, parece que cada vez o bevacizumabe deve ser usado como resgate em pacientes com edema cerebral importante associado ao tumor ou a radionecrose e não como antitumoral por si só.
• O uso repetido de temozolomida metronômica após progressão, principalmente em pacientes com tempo livre de seu uso ou progressão após menos de 3 ciclos, parece ser benéfica (Perry JR et al. J Clin Oncol. 2010;28(12):2051).

Pacto Oncologia Clínica