Estudo de não-inferioridade de fase 3, CALYPSO (Pujade-Lauraine E et al, J Clin Oncol 2010;28:3323-9), randomizou 976 pacientes que tiveram recidiva de cancer de ovário com mais de 6 meses após o ultimo tratamento com platina para dois braços: Carboplatina AUC 5 EV + Paclitaxel 175 mg/m2 EV ambos no D1 a cada 3 semanas (braço controle) versus Carboplatina AUC 5 EV + Doxorrubicina Lipossomal 30 mg/m2 ambos no D1 a cada 4 semanas por no mínimo 6 ciclos. Os resultados respectivos foram:
O estudo OCEANS (Aghajanian C et al. J Clin Oncol 2012;30:2039-45), fase 3, duplo-cego, randomizado, placebo controlado, randomizou 484 pacientes com doença platino-sensível em 2 braços: Carboplatina, AUC 4 EV no D1 + Gencitabina, 1.000 mg/m² EV nos D1 e D8 + Bevacizumabe 15 mg/kg EV no D1 a cada 3 semanas por 6 ciclos seguida de manutenção com Bevacizumabe até progressão versus Carboplatina, AUC 4 EV no D1 + Gencitabina, 1.000 mg/m² EV nos D1 e D8 + Placebo no D1 a cada 3 semanas por 6 ciclos seguida de manutenção com Placebo. O resultado para Carboplatina + Gencitabina + Bevacizumabe e Carboplatina + Gencitabina foram respectivamente:
Estudo de fase 3 AURELIA (Pujade-Lauraine E, et al.J Clin Oncol 2014;32:1302-8), randomizou 361 mulheres para uma das três opções de quimioterapia (paclitaxel semanal, topotecano ou doxorrubicina liposomal) associado ou não ao Bevacizumabe. O Bevacizumabe poderia ser administrado na dose de 10 mg/Kg a cada 2 semanas ou 15 mg/Kg a cada 3 semanas. O objetivo primário do estudo era sobrevida livre de progressão.