Condutas e Evidências

Condutas

Evidências

Al sarraf et al (1999). DOI: 10.1200/JCO.1998.16.4.1310

  • 147 casos com estadios III–IV de CN (AJCC-1988) foram randomizados para comparar RT e RTQT seguidas de quimioterapia adjuvante. Os 2 braços com regime idêntico de RT com dose total de 70 Gy em 2 Gy por fração diária.
  • Esquema de RTQT – três ciclos de cisplatina (100 mg/m² em bólus, dia 1º, durante a 1ª , 4ª e 7ª semanas), quimioterapia adjuvante três ciclos de cisplatina (80 mg/m² em bólus , dia 1º, durante a 11ª , 15ª  e 19ª semanas) + 5-FU (1 g/m² infusão 24 horas, dias 1º-4, durante a 11ª, 15ª e 19ª semanas).
  • Sobrevida global em 3 anos (78% vs. 47%) e sobrevida livre de progressão (69% vs. 24%) favoreceram o braço RTQT sobre RT isolada. Aumento do controle local com RTQT sobre RT não foi relatado.

Wee J et al. (2005). DOI: 10.1200/JCO.2005.16.790

  • 284 casos com estadio III–IV de CN (AJCC -1988) foram randomizados para comparar RT e RTQT seguidas de quimioterapia adjuvante. Os dois braços com regime idêntico de RT com dose total de 70 Gy em 2 Gy por fração diária.
  • Esquema de RTQT – dois ciclos de cisplatina (20 mg/m²/dia) mais 5/FU (400 mg/m² em infusão contínua 96 horas) – durante a 1ª e 5ª semanas da radioterapia.
  • Sobrevida global em 5 anos (72,3% vs. 54,2%, p = 0.0022), sobrevida livre de progressão (71,6 vs. 53%, p = 0.0012) e taxa de controle local (96,8 vs. 92,1%) favoreceram o braço da CRT sobre a RT isolada.

Lin Jc et al (2003).DOI: 10.1200/JCO.2003.06.158

  • 221 casos de CN com estadio II (N+), III e IV (1997 AJCC system) foram esquema de radioterapia.
  • Esquema de RTQT – três ciclos de cisplatina (25 mg/m²/dia, nos dias 1º-4 ou 30/30/40 mg/m²/dia, nos dias 1º–3, durante a 1ª, 4ª e 7ª semanas); Quimioterapia adjuvante com três ciclos de cisplatina (20 mg/m²/dia, nos dias 1º-4, durante a 10ª, 14ª e 18ª semanas)  + 5/FU (1 g/m²/infusão 24 horas, nos dias 1º-4, durante a 10ª, 14ª e 18ª semanas).
  • Sobrevida global em 5 anos (80% vs. 65%, p = 0.006) e sobrevida livre de progressão (72% vs. 53%, p = 0.02) favoreceram o braço da RTQT sobre RT isolada.

Chang at et al. (2005). DOI: https://doi.org/10.1093/jnci/dji084

  • 350 casos de CN com estadios de Ho N2–3 ou qualquer gânglio ≥ 4 cm foram randomizados para comparar RT (66 Gy, seguido por “boost” parafaringeal, em ~70% dos pacientes) vs. RTQT (mesmo esquema de RT); No braço RTQT, foi usada cisplatina (40 mg/m²/semanal).
  • Sobrevida global (70,3 vs. 58,6%, p = 0.049) favoreceu o braço da RTQT sobre RT isolada.
  • Análise de subgrupo não fez diferença na sobrevida global entre os braços com doença categoria T1-T (p = 0.74), mas com diferenças entre doença categoria T3-T4 (p = 0.013), favorecendo RTQT sobre RT isolada.

PACTO Radioterapia