Técnicas de Radioterapia e Efeitos Colaterais

Técnicas de Radioterapia

Simulação e posicionamento

  • Simulação do tratamento deve ser feita em uma TC de simulação. A TC é obtida com espessura de 3 mm da abóbada do crânio até a primeira vértebra cervical com contraste intravenoso.
  • A RM pré-operatória ponderada em T1 é fundida com as imagens da TC de simulação para melhor desenhar o volume tumoral macroscópico. O paciente é imobilizado em uma máscara termoplástica com a cabeça em posição neutra.

Delineamento dos volumes de tratamento e órgãos de risco

  • O GTV é definido como os elementos císticos e sólidos do tumor visível na RM pré e pós-operatória. A descompressão cirúrgica de grandes massas tumorais pode conduzir a alterações na anatomia normal que devem ser levadas em conta.
  • A margem do CTV de 3-5 mm é dada, devido à tendência do tumor para aderir às estruturas circundantes. Uma margem sobre o CTV para a criação do PTV é adicionada de acordo com protocolos departamentais, mas as margens de 5 mm são as normalmente utilizadas.

Dose de RT

  • As doses recomendadas são 54-55,8 Gy a 1,8 Gy – fração diária para a RT externa.
  • RCIR – doses variando de 13 a 16 Gy, dependendo dos órgãos de restrição.

Dose de restrição (QUANTEC)

  • Nervo óptico/quiasma: <54 Gy (<1% de neuropatia óptica).
  • Retina: 45 Gy (<5% de retinopatia, Emami).
  • Cristalino: 10 Gy (<5% de catarata, Emami).
  • Cóclea: dose média 35-45 Gy (minimizar o risco).
  • Tronco encefálico: <54 Gy (<5% de necrose, neuropatia).

Efeitos Colaterais

  • Similar aos efeitos de progressão da doença.
  • Pan-hipopituitarismo, ou múltiplas endocrinopatias.
  • Perda visual.
  • Convulsões.

PACTO Radioterapia