Epidemiologia e Apresentação Clínica

Epidemiologia

  • Tumor maligno mais comum do trato genital feminino nos Estados Unidos.
  • ~ 60.000 novos /ano nos EUA. Oitava causa de morte por câncer.
  • Quarto câncer mais comum em mulheres, depois de mama, pulmão e cólon.
  • No Brasil é o terceiro câncer em incidência, atrás do câncer de colo uterino e ovário.
  • Pico de incidência na sexta e sétima décadas de vida, 80% pós-menopausadas.
  • Até 5% dos casos são diagnosticados antes da idade de 40 anos.

Fatores de Risco

  • Terapia de reposição hormonal (2-10 x risco)
  • Obesidade (2-20 x risco)
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP) (3 x risco)
  • Anovulação crônica e infertilidade (3x risco)
  • Tamoxifeno (2-3 x risco)
  • Nulliparidade (2-3 x risco)
  • Menarca precoce (2-3 x risco)
  • Menopausa tardia (2-3 x risco)
  • Hipertensão (2-3 x risco)
  • Diabetes (2-3 x risco)

Apresentação Clínica

  • Sangramento vaginal anormal é o sintoma mais comum (97%).
  • Todas as mulheres na pós-menopausa com sangramento vaginal > 1 ano após o último período menstrual são consideradas como tendo câncer de endométrio, a menos que se prove o contrário.
  • Mesmo as mulheres que estiveram em tratamento com estrógenos para controlar os sintomas da pós-menopausa devem ter prova histológica de que a hemorragia de privação não é o resultado de um câncer endometrial.
  • Pacientes assintomáticas e com células endometriais atípicas no papanicolau devem ser submetidas a amostragem endometrial.
  • Tumores localmente extensos podem ser palpáveis no exame pélvico. Doença avançada é a manifestação original de câncer em 5% dos casos.