Nos últimos anos, estudos de imagem de rotina que pesquisam a recorrência demonstraram ter uma contribuição menor para a detecção de doença recorrente nos seminomas. Como consequência, várias diretrizes, incluindo a National Comprehensive Cancer Network (NCCN), recomendam uma frequência menor na realização dos estudos de imagem. O seguimento deve ser individualizado de acordo com o estadiamento e com o risco de recidiva.
Seminoma IA ou IB tratado por radioterapia para-aórtica
História e exame físico, AFP, β-hCG e DHL: a cada 4 meses nos dois primeiros anos, depois anualmente até 10 anos. TC abdominal/pélvica: anualmente durante 3 anos.
Raio X de tórax se clinicamente indicado.
Seminoma IIA ou IIB após radioterapia
TC abdominal a cada 4 meses no primeiro ano.
Radiografia de tórax a cada 3-4 meses nos dois primeiros anos, a cada 6-12 meses até o terceiro e depois anualmente.
PET/TC deve ser utilizada para reestadiamento e avaliação de resposta à terapia. Elevação do marcador tumoral na ausência de achados de TC deve induzir a avaliação de PET. O PET é o melhor preditor de seminoma viável em massas residuais após a quimioterapia, sendo, portanto, indicado nessas situações.