USG permite diferenciar entre neoplasia testicular e processos não malignos, tais como hidrocele, torção testicular, espermatocele, varicocele e epididimite.
A ultrassonografia negativa é bastante confiável e estabelece a ausência de TCG intraescrotal. Ambos os testículos devem ser examinados, pois entre 2% a 4% dos pacientes podem apresentar lesões bilaterais. Não existe nenhum papel para a biópsia transescrotal com a intenção diagnóstica dos tumores testiculares.
Massas heterogêneas ou hipoecoicas detectadas em exame de ultrassonografia devem ser imediatamente abordadas com orquiectomia.
A orquiectomia é o procedimento definitivo tanto para o diagnóstico patológico como para o controle local do tumor primário e, em alguns casos, pode ser um procedimento curativo. Além disso, importantes fatores preditivos podem ser identificados com técnicas histológicas de rotina que são cruciais para avaliação dos riscos das estratégias utilizadas no manejo clínico desses pacientes.
Tomografia computadorizada (TC) pode detectar metástases no mediastino posterior ou pulmonar.
Exames como tomografia abdominal e pélvica auxiliam avaliação para a detecção de linfadenopatia retroperitoneal ou raramente pélvica. Tomografia por emissão de pósitrons (PET-TC) não tem nenhuma vantagem sobre a tomografia computadorizada (TC), exceto quando para reestadiar massas residuais.
Marcadores tumorais
Marcadores tumorais como a gonadotrofina coriônica humana (hCG) e alfa fetoproteína (α–AFP) são indicadores sensíveis para câncer de testículo. Devem ser dosados antes da realização da orquiectomia.
Um ou ambos destes marcadores no soro estão presentes em mais de 90% dos pacientes com câncer metastático de células germinativas não seminomatoso. As taxas de incidência desses marcadores de acordo com a histologia do tumor: