Diagnóstico e Estadiamento

Atenção à história específica de câncer gástrico, sinais e sintomas e presença da infecção pelo Helicobacter pylori, perda de peso e desconforto abdominal persistente deve ser investigada.
O exame físico deve ser realizado com atenção para uma massa abdominal e linfadenopatia supraclavicular esquerda e sinal da prateleira de Blumer.
Endoscopia digestiva alta para visualização e caracterização e diagnóstico patológico é recomendada.

Hemograma completo, bioquímica básica do sangue, testes de função hepática, de função renal e fosfatase alcalina.

A sensibilidade e a especificidade da TC para detecção de linfonodomegalia variam de 65% a 97%, e 49% a 90%, enquanto que para a categoria T a gama de sensibilidade é de 43%-70%.
Ultrassonografia endoscópica (USE) é necessária para avaliar a profundidade da invasão do câncer gástrico, bem como o envolvimento de linfonodos regionais. A acurácia do USE para diferenciação do T (T1-T4) varia de 77% a 93%. A acurácia para linfonodomegalia varia de 65% a 90%.
PET-CT pode ser utilizado para a preparação pré-operatória, para triagem de metástases distantes, no entanto, o seu valor para a avaliação da extensão da doença primária e disseminação peritoneal não é apoiado por evidência clínica.

TX Tumor primário não pode ser avaliado
Tis: Carcinoma in situ: tumor intraepitelial sem invasão da lâmina própria
T1: Tumor invade lâmina própria ou submucosa
T1a: Invasão da lâmina própria ou muscular própria
T1b: Invasão da submucosa
T2: Tumor que invade a muscular própria
T3: Tumor penetra tecido conectivo subseroso sem invasão do peritônio visceral ou estruturas adjacentes
T4: Tumor invade estruturas serosas ou adjacentes
T4a: Tumor invade serosa (peritônio visceral)
T4b: Tumor que invade estruturas adjacentes