Tratamento de segunda linha – EGRF Mutado

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Osimertinibe aumentou a sobrevida livre de progressão em comparação com a quimioterapia baseada em platina, em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células, com mutação positiva de EGFR T790M que haviam progredido ao tratamento com inibidor de tirosina quinase de primeira linha

O estudo AURA 3, (Mok TS, et al. N Engl J Med. 2017 Feb 16;376(7):629-640), envolveu 419 pacientes com cancer de pulmao avançado e EGFR T790M mutado. Todos os pacientes haviam apresentado progressão de doença durante a primeira linha com afatinibe, gefitinibe ou erlotinibe. Os pacientes foram randomizados para osimertinibe ou QT (carboplatina + pemetrexede) Após um seguimento mediano de 8,3 meses, os resultados para osimertinibe e QT foram respectivamente:

  • Sobrevida livre de progressão: 10,1 meses versus 4,4 meses (p <0,001);
  • Sobrevida livre de progressão em 6 meses: 69% vs 37% (p <0,05);
  • Taxa de resposta: 71% vs. 31% (p <0,001)
  • Eventos adversos ≥ grau 3: 23% vs. 47%
  • Eventos adversos que levaram à descontinuação do tratamento: 7% vs. 10%
  • Os eventos adversos mais comuns com osimertinibe foram diarréia, erupção cutânea, pele seca e paroníquia
  • Os eventos adversos mais comuns com quimioterapia foram náuseas, diminuição do apetite, constipação e anemia.

Pacto Oncologia Clínica