Testes importantes no Estádio IV

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Pacientes  com KRAS selvagem podem apresentar mutações  do gene BRAF, especialmente V600E, em até 5-10% dos casos. Esta mutação é considerada um forte marcador prognóstico negativo em câncer colorretal e possivelmente preditivo de ausência de resposta aos agentes anti-EGFR

Meta-análise recente (Pietrantonio F, et al. Eur J Cancer. 2015;51:587), contemplando 9 estudos de fase III e incluindo 463 pacientes RAS selvagem/BRAF mutados avaliou o valor preditivo das mutações de BRAF em indíviduos com doença avançada e que receberam Cetuximabe ou Panitumumabe. Os resultados para a utilização de qualquer um os agentes anti-EGFR (em monoterapia ou em combinação a quimioterápicos) foram:

  • Não foi observado ganhos significativos de Sobrevida Global (HR 0.91, IC 95%, 0.62-1.34; p 0.63), Sobrevida Livre de Progressão (HR 0.88, IC 95%, 0.67-1.14; p 0.33) ou Resposta  (RR 1.31, IC 95%, 0.83-2.08, p 0.25);

O estudo concluiu que a avaliação do status BRAF seja importante antes do início do tratamento visando selecionar adequadamente os pacientes para terapias anti-EGFR  Esta sugestão é corroborada pelos Guidelines do NCCN (National Comprehensive Cancer Network), ESMO (European Society for Medical Oncology) e pela nova revisão da AJCC (American Joint Committee on Cancer) que concordam sobre a ausência de efeito dos anticorpos Anti-EGFR em pacientes com neoplasia de Cólon e mutação de BRAF V600E (Van Cutsem E, et al. Ann Oncol. 2016;27(8):1386; Amin MB, et al. AJCC Cancer Staging Manual, 8th, 2017. p.251)

Pacto Oncologia Clínica