A abiraterona foi avaliada no cenário pré-docetaxel no estudo COU-AA-302 (Ryan CJ, et al. N Engl J Med. 2013;368(2):138). Este é um estudo de fase III, 1088 homens com câncer de próstata metastático refratários a castração. Os pacientes foram randomizados para abiraterona mais prednisona ou placebo mais prednisona.
Após um follow-up mediano de 49 meses, os resultados encontrados foram respectivamente para o grupo Abiraterona + prednisone Vs. Placebo + prednisone:
A abiraterona pós docetaxel foi avaliada no estudo de fase III COU-AA-301 (de Bono JS, et al. N Engl J Med. 2011;364(21):1995). Este é um estudo de fase III, que avaliou 1.195 pacientes com cancer de prostata refratários a castraçao e tratados previamente com docetaxel. Os pacientes foram submetidos a uma randomização 2:1, para abiraterona associada a prednisona ou placebo associado a prednisona.
Após um follow-up mediano de 20 meses, os resultados para abiraterona + prednisone Vs. placebo + prednisone foram:
O uso da enzalutamide pré docetaxel esta baseada no estudo PREVAIL (Beer TM, et al. N Engl J Med. 2014;371(5):424). Neste estudo, 1717 homens virgens de tratamento com docetaxel foram randomizados para enzalutamida ou placebo. Após um follow-up mediano de 22 meses, os resultados para Enzalutamida ou Placebo, foram respectivamente:
Recentemente foi publicado dois estudos avaliando o papel da enzalutamide pré docetaxel em pacientes refratários a castração. O estudo TERRAIN (Shore ND, et al. Lancet Oncol. 2016;17(2):153-63) e o estudo STRIVE (Penson DF, et al. J Clin Oncol. 2016;34(18):2098).
O primeiro estudo avaliou o papel de enzalutamide em pacientes resistentes a castração e virgens de quimioterapia. Foram randomizados 375 pacientes para enzalutamida (160 mg / dia) ou bicalutamida (50 mg / dia). Os resultados encontrados respectivamente para enzalutamide e bicalutamida, foram:
O segundo estudo, o STRIVE trial (Penson DF, et al. J Clin Oncol. 2016;34(18):2098), avaliou 396 homens com cancer de prostata virgens de quimioterapia e refratários a castração. Os resultados encontrados respectivamente para enzalutamida e bicalutamida, foram:
O estudo que avaliou o uso de enzalutamida pós docetaxel foi o estudo AFFIRM (Scher HI, et al. N Engl J Med. 2012;367(13):1187). Este estudo envolveu 1199 homens com câncer de próstata resistente à castração e que receberam docetaxel. Estes pacientes foram randomizados para enzalutamida (160 mg em dose única, uma vez ao dia) ou placebo.
Os resultados de enzalutamida e placebo foram respectivamente:
No estudo ALSYMPCA (Parker C et al. N Engl J Med. 2013 Jul;369(3):213-23), todos os pacientes tinham cancer de próstata refratários à castração com múltiplas metástases ósseas. Obrigatoriamente os pacientes tinham duas ou mais metástases ósseas e não tinham metástases viscerais. No total, 921 pacientes foram randomizados para rádio 223 (uma dose a cada quatro semanas durante seis ciclos) ou placebo.
Os resultados encontrados para Radium-223 e Placebo foram:
O estudo que apoia o uso de Cabazitaxel no câncer de prostata é o estudo TROPIC (de Bono JS et al. Lancet. 2010;376(9747):1147). Este é um estudo de fase III, 755 homens, todos com progressão de doença após docetaxel. Os pacientes foram randomizados para prednisona oral (10 mg / dia) associado a cabazitaxel (25 mg / m2 a cada três semanas) ou mitoxantrona (12 mg / m2 a cada três semanas). Os resultados para cabazitaxel e mitoxantrona foram:
A dose que recomendamos de 20 mg / m2, é baseada em um estudo de fase III de não inferioridade que mostrou sobrevida global semelhante e toxicidade reduzida entre 20 e 25 mg/m2 [J Clin Oncol 34, 2016 (suppl; abstr 5008)].